quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ética na política e nos negócios

Denis Mello, diretor-presidente da FBDE | NEXION - Consultoria de Marketing, consultoria de vendas, consultoria de gestão empresarial apresenta relevante artigo sobre a ética na política e nos negócios.

Começa ele utilizando a frase de abertura de Fábio Barbosa, presidente do Banco Santander em abertura de palestra proferida em novembro passado e disponível no YouTube no endereço http://www.youtube.com/watch?v=SrONJfa9lZU: “Como ir bem em um país que vai mal?”

Para ler o artigo completo, clique aqui.

– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Gostamos de sofrer?

Terminei a leitura do livro "O Efeito Sombra", ecrito por Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson. Achei-o muito interessante e desafiador no sentido de que precisamos cada vez mais entender o porque de nossos sofrimentos, angústias, desejos e muitas outras neuras que nos assaltam a cada dia.
De todos os pontos abordados e densamente explorados, chamou-me atenção algo escrito em uma das primeiras páginas do livro, escrita por Debbie Ford, cujo trecho apresento abaixo.
Não vou dizer que o livro será um best-seller; pode até sê-lo em breve. O mais importante é o entendimento do que representa o comportamento de cada um de nós no mundo. Efeito Sombra, ou como rotulemos nossos comportamentos, acredito que pouco importa. Em minha concepção, o que mais importa é nos darmos conta de como as coisas acontecem, ou poderão acontecer em nossas vidas, e saber como tratá-las, encará-las. Neuras? Quem não as tem? Saibamos administrá-las de forma a nos trazer mais conforto, sem sofrimentos desnecessários.
Aqui vai o trecho ao qual me referi acima.
Quando o psicólogo suíço Carl Jung pressupôs o arquétipo da sombra, disse que ela cria uma névoa de ilusão que cerca o self. Encurralados nessa névoa, lançamo-nos à própria escuridão e, consequentemente, damos à sombra cada vez mais poder sobre nós. Não é nenhum segredo que a abordagem de Jung aos arquétipos rapidamente se torna muito intelectual e complicada. Mas o poder teimoso da sombra nada tem de complexo. Ao parar para um intervalo na escrita deste parágrafo, liguei a televisão. O famoso bilionário Warren Buffett estava sendo entrevistado sobre os estrondos do ciclo econômico.
— O senhor acha que haverá outra explosão que leve a uma grande recessão? — perguntou o entrevistador.
— Posso garantir que sim — respondeu Buffett.
O entrevistador sacudiu a cabeça.
— Por que não conseguimos aprender as lições da última recessão? Veja aonde a ganância nos levou.
Buffett deu um sorrisinho misterioso.
— A ganância é divertida por um tempo. As pessoas não conseguem resistir a ela. No entanto, por mais que os seres humanos tenham evoluído, não crescemos nada emocionalmente. Continuamos os mesmos.
Em forma encapsulada, aí está a sombra e o problema que ela apresenta. Sob a névoa da ilusão, não vemos nossos piores impulsos autodestrutivos. Eles são irresistíveis, até divertidos.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O tédio

Tédio. Que palavra é essa afinal? Pra resumir, segundo o Dicionário Houaiss: sensação de enfado produzido por algo lento, prolixo ou temporariamente prolongado demais. Enfim, a gente sabe muito bem. Mas e eles, o que sabem? Pouco, arrisco. Deveria ser terminantemente proibido para menores de 15 anos o uso da expressão: "Estou entediado..." Isso, assim mesmo, com reticências, como se o aborrecimento não tivesse fim e se alongasse, alongasse, alongasse... E dá-lhe reticências. Pois não é que os meninos entraram em férias esta semana e a primeira, vejam bem, a primeira coisa que o João falou foi: "Nossa, começaram as férias! O que vou fazer amanhã? Que tédio..." Caramba, não sei direito o que anda acontecendo com essa molecada pois, ainda me lembro muito bem que, os meus primeiros dias de férias, com toda aquela infinidade de folgas que ainda estava por vir, eram, disparado, o momento mais aguardado do ano. Sobretudo em dezembro, que, de quebra, ainda trazia o Natal como brinde. Agora, se dizer entediado logo de cara, no primeiro dia, ora, faça-me um favor!

Veja mais aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Lições para a vida

É antiga, mas vale relembrar.
Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, que assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
"Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa "morrer jovem".
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo de que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda assim é um presente.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vídeo mostra o comportamento da Geração Y

Vale a pena ver, com legendas em português.

O filme 'We All Want to Be Young' é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 nos últimos 5 anos. A BOX1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.
Este filme possui licença aberta pelo Creative Commons.
Roteiro e direção: Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues.
Agradecimento:
Zeppelin Filmes
box1824.com.br

sábado, 13 de novembro de 2010

A vida sem internet

Já imaginou como seria a vida sem internet? Veja o vídeo abaixo e comente.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A pseudo-inclusão digital

Rafael Lourenço nos brinda com interesante artigo sobre a (pseudo) inclusão digital. A matéria aborda diversos pontos sobre o uso das mídias sociais, com base na internet. Vale a pena uma leitura. Abaixo segue trecho do artigo. O texto completo pode ser lido aqui.

A internet ocupa cada vez mais espaço na vida dos chamados "incluídos digitais". Definir o que é inclusão digital e quantos são os incluídos é tarefa das mais complicadas, senão impossível. No artigo "O caráter pseudo da inclusão digital", a pesquisadora Denise Correa Araújo afirma que "seria difícil dizer até que ponto é possível afirmar que há uma inclusão digital, se considerarmos que muitos usuários da rede a usam somente para seus e-mails. Seria isso a inclusão digital?" Somado a isso, podemos imaginar também as crianças que frequentam demasiadamente lan houses como se fossem cassinos, apenas para jogos. A inclusão digital ainda me parece bem aquém de seu potencial. Enquanto ferramenta, a internet, para atingir o objetivo real da inclusão, precisa ser usada para facilitar o dia-a-dia, evitar uma ida ao banco ou à banca de jornais, por exemplo, ou o uso do telefone além do acesso fácil a notícias mundiais e a praticamente qualquer conteúdo de interesse do usuário.
Semana passada, pudemos assistir ao primeiro debate online no Brasil, organizado pela Folha/Uol e transmitido ao vivo por vários sites. Pelo Twitter, o debate era assistido e comentado simultaneamente, gerando uma interatividade inédita. A meu ver, o debate propiciou ao público os principais pilares do que a internet pode gerar de positivo e, em especial, um dado negativo.
O artigo foi publicado originalmente no site www.observatoriodaimprensa.com.br


domingo, 7 de novembro de 2010

Escutatório

Rubem Alves, lá "das Gerais" escreveu um ensaio muito interessante sobre a arte de ouvir. Lí e fiquei sensibilizado com a riqueza de conteúdo apresentado. Sugiro a leitura. O texto completo segue abaixo.

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver e preciso que a cabeça esteja vazia.

Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. (Contou-me uma amiga, nordestina, que o jogo que as mulheres do Nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonitas são a mulher e a sua vida. Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi lá que a ópera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanálise...) Voltando ao ônibus. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: “Mas isso não é nada...“ A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.

Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“ Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“ Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante (não “evangélico“), foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório para não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas. Também para se tocar piano é preciso não ter filosofia nenhuma). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.“ Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.“ Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.“ E assim vai a reunião.

Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em “U“ definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: “Meus irmãos, vamos cantar o hino...“ Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós - como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto... (O amor que acende a lua, pág. 65.)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Neuroplasticidade

Veja abaixo informações divulgadas pelo Dr. Elkhonon Goldberg, Neurologista da Universidade de New York, Diretor do Instituto de Neuropsicología e Funcionamento Cognitivo sobre nosso cérebro, suas funções e atividades.
Sabia que o cérebro melhora com a idade?
As últimas investigações científicas demonstram que a atividade mental modifica o cérebro e nos conduz ao que conhecemos como “SABEDORIA”. Estes últimos descobrimentos se inserem no que se denomina NEUROPLASTICIDADE.
Durante muitos anos se acreditou que, a partir de certa idade, o número de neurônios não se renovava mais.
As últimas investigações da neurociência demonstram que o cérebro pode se regenerar mediante seu uso e potenciação. A chave para alcançar o sucesso se chama: “NEUROPLASTICIDADE” que é moldar a mente, o cérebro, através da atividade.
O cérebro muda de forma, segundo as áreas que mais utilizamos, segundo a atividade mental.
Em março de 2000, investigadores da Universidade de Londres descobriram que os taxistas dessa cidade tinham uma parte do cérebro, o Hipocampo - região importante para a memória espacial -, particularmente desenvolvida, muito mais que o resto das pessoas. Os taxistas desenvolviam mais essa zona porque a exercitavam mais, memorizando a cada dia ruas e caminhos. Nesses homens e mulheres, sua capacidade para memorizar ruas e caminhos não diminuía, mas aumentava com o passar dos anos.
Em 2002 cientistas alemães descobriram a mesma coisa na Circunvolução de Heschl dos músicos, área do córtex cerebral importante para processar a música.
Em 2004 os mesmos resultados teve o Instituto de Neurología de Londres, na circunvolução angular esquerda, estrutura cerebral importante para a linguagem, no cérebro das pessoas bilíngües.
Destas experiências se puderam obter os seguintes resultados:
- Nós seres humanos podemos criar novos neurônios ao longo de toda a vida.
- O esforço para criarmos novos neurônios pode aumentar mediante o esforço mental.
- Os efeitos são específicos: dependendo da natureza da atividade mental, os novos neurônios se multiplicam com especial intensidade em diversas zonas cerebrais.
Os novos neurônios vão ficar nas zonas do cérebro que mais usamos. Isto se denomina “neuroplasticiadade”: a atividade pode moldar a mente. Isto demonstra a importância de se manter uma atividade mental intensa, conforme envelhecemos.
O exercício físico protege nossa saúde cardiovascular. O exercício cognitivo protege nossa saúde cerebral, é fator de proteção contra demência e senilidade.
O moderno estudo da neuroplasticidade demonstra que os cérebros das pessoas mais velhas não degeneram, mas têm uma evolução particular, de acordo com a atividade realizada, o que torna essas pessoas “sábias” quando chega a velhice.
O cérebro muda de forma segundo as áreas que mais utilizamos.
Nas pessoas, à medida que envelhecem, se dá naturalmente uma deterioração maior no hemisfério direito que no esquerdo. Isto ocorre porque usam mais o hemisfério esquerdo, que é o encarregado de colocar em marcha tarefas já aprendidas e consolidadas. Para aprender algo, necessitamos mais do hemisfério direitoo, mas quando alcançamos certo nível de perícia, essas atividades passam a ser controladas pelo hemisfério esquerdo.
Ao longo da vida, acumulamos um repertório de destrezas cognitivas - habilidades e capacidade para reconhecer padrões - que nos permitem abordar novas situações com familiaridade. É o que popularmente chamamos “EXPERIÊNCIA”. À medida que envelhecemos, nossa atividade mental está mais dominada por essas “rotinas cognitivas”, pelo “piloto automático”.
Isto não é ruim, pois permite resolver problemas complexos mediante o "reconhecimento instantâneo” de padrões, sem muito esforço, problemas que podem representar um verdadeiro desafio para uma mente mais jovem.
Porém, a estimulação cognitiva, que obriga a utilizar o hemisfério direito, é um ingrediente no estilo de vida que ajuda a evitar a deterioração do cérebro.
A corrente científica dominante respalda a afirmação de que a vida mental intensa desempenha um papel essencial no bem-estar cognitivo, nas etapas avançadas da vida.
Que tal a idéia de incluir o exercício cognitivo de forma regular, como um traço do nosso estilo de vida? Sería extraordinário se nossa incipiente compreensão da função da neuroplasticidade na conservação da saúde mental desse lugar ao aparecimento de um novo fenômeno de massa: O FITNESS MENTAL!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fazer Marketing – O que é isso?

Paulo Morais, Docente na pós graduação de Marketing DigitalIPAM, Consultor de Marketing da JRS Pharmarketing, editor do blog MKT Portugal, publica interessante post sobre o que é marketing. Para mim, uma visão bastante simplista, mas pragmática e que pode derrubar alguns mitos praticados por muitas das agências.

Muitas vezes, o Marketing fica reduzido à comunicação. É importante desmistificar e explicar, afinal de contas, o que é isto do “Marketing”?
Muito se especula sobre o que é mais importante, se o Marketing, a Comunicação, ou as Vendas. Na minha óptica, independentemente da importância, todos devem trabalhar de forma integrada em prol de objectivos comuns e com uma estratégia partilhada.
A comunicação (onde se inclui a força de vendas) obviamente que é, uma das variáveis importantes do Marketing, principalmente porque é a parte mais “visível” de toda a estratégia
Acho que é importante partilhar visões e reflexões sobre esta temática pelo grande desconhecimento que existe relativamente às potencialidades do Marketing.
O “nosso” Marketing só ganhará expressão e evoluirá quando as empresas (independentemente da sua dimensão) perceberam a importância do Marketing.
Considero que, cada vez mais, o Marketing assume um papel indispensável para qualquer empresa, mas, sem dúvida alguma, que nem toda a gente percebe as mais-valias da sua implementação.
É igualmente importante alertar que o Marketing tem sido bastante banalizado pelo excesso de cursos e pelo excesso de profissionais no mercado. Antes de integrar um departamento de Marketing na sua empresa/organização (mesmo que em regime outsourcing), procure referências e informações que possam sustentar a sua “aposta”.
Partilho uma pequena lista, que refere alguns pontos (não todos!) que podem caracterizar o Marketing.
Confesso que esta lista poderia ter o dobro dos tópicos que tem, mas, foi meu interesse sintetizar ao máximo esta informação.

“Marketing é tudo e tudo é Marketing”

1. Fazer Marketing é conhecer o mercado e identificar oportunidades e ameaças
2. Fazer Marketing é conhecer a nossa concorrência e estar atento às suas movimentações
3. Fazer Marketing é conhecer as nossas competências internas (pontos fortes e fracos)
4. Fazer Marketing é conhecer a envolvente macro-ambiental (factores Políticos, Legais, Económicos, Sociais, Culturais, Ecológicos, tecnológicos..)
5. Fazer Marketing é definir objectivos específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e ambiciosos.
6. Fazer Marketing é segmentar o mercado (dividir os clientes e potenciais clientes em grupos com características mais ou menos homogéneas)
7. Fazer Marketing é identificar o segmento de maior valor para uma empresa/produto/marca/serviço
8. Fazer Marketing é posicionarmo-nos no mercado, tendo em conta as exigências do cliente
9. Fazer Marketing é criar estratégias de identificação e diferenciação no mercado
10. Fazer Marketing é definir que acções implementar
11. Fazer Marketing é definir estratégias de preço, comunicação, produto, distribuição..(entre outras)
12. Fazer Marketing é saber em detalhe quais os melhores canais de comunicação
13. Fazer Marketing é focar as atenções nas pessoas e nos processos
14. Fazer Marketing é orçamentar e saber em detalhe o investimento necessário
15. Fazer Marketing é fazer previsões
16. Fazer Marketing é motivar, envolver, formar, informar, credibilizar
17. Fazer Marketing é planear e executar
18. Fazer Marketing é criar metodologias
19. Fazer Marketing é monitorizar, acompanhar, actualizar e controlar
20. Fazer Marketing é criar cenários diversos para tentar estar prevenido num mercado cada vez mais dinâmico
21. Fazer Marketing é promover a interacção
22. Fazer Marketing é direccionar a empresa para o cliente/potencial cliente
23. Fazer Marketing é tentar, constantemente, garantir o futuro
24. Fazer Marketing é seguir códigos deontológicos e ter ética profissional
25. Fazer Marketing é pesquisar..muito!

* Fazer Marketing é conjugar todos estes 25º tópicos, traduzindo-os em beneficio para uma empresa/organização, criando valor acrescentado para o cliente (interno e externo), seguindo todos os padrões éticos.
É importante partilhar e divulgar este tipo de conhecimento para que, de uma vez por todas, o Marketing seja conhecido e entendido por todos, por aquilo que ele é e representa no mundo empresarial. Só assim poderemos fazer Marketing!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Construindo Seu Próprio Blog | Sucesso Agora

"Se você quiser se destacar da multidão, é necessário que você apareça, que suas idéias sejam ouvidas, que sua marca seja lembrada. Não há nada melhor para que isso aconteça, quando falamos em internet, do que você ter o seu próprio blog". Construindo Seu Próprio Blog.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A história da Internet

LEMBRETE: Não deixe de conhecer mais sobre o seu ASSESSOR VIRTUAL nos Links Internos contidos na barra lateral à direita.

Internet não é coisa nova. Sua história começa nos tempos da Guerra Fria com a ARPANET. No entanto, muitos ainda têm dúvidas a respeito do que seja e do que pode ser feito com o auxílio da internet.
O vídeo a seguir apresenta, de forma simples e didática, a evolução da internet, desde sua criação em 1957. Já se passaram 52 anos.


Extraindo música de arquivo .pps

LEMBRETE: Não deixe de conhecer mais sobre o seu ASSESSOR VIRTUAL nos Links Internos contidos na barra lateral à direita.

Para você que gostou muito de uma música recebida junto com um arquivo .pps (apresentação em PowerPoint) e gostaria de tê-la gravada em seu computador para ouvi-la mais tarde, ou até mesmo para compor um CD com suas músicas preferidas, aqui vai uma dica de como extrair essa música do arquivo.
1 - Grave o arquivo recebido em uma pasta previamente definida.
2 - Abra o PowerPoint.
3 - Vá até a pasta onde o arquivo está gravado; abra o arquivo .pps gravado.
4 - Vá em arquivo; clique na aba Salvar como HTML (ou Salvar como Página Web, nas versões mais recentes do PowerPoint).
5 - Na janela aberta, clique em Salvar.
6 - Vá até a pasta onde o novo arquivo foi gravado. Você encontrará todos os arquivos que compõem o arquivo .pps original, inclusive o arquivo de áudio, terminado com a extensão .WAV. O arquivo de áudio poderá aparecer nomeado como sound001.wav, ou algo parecido.
7 - Identificado o arquivo de áudio ele poderá ser copiado para uma pasta que você defina para tais arquivos e renomeado com o nome original da música.
8 - Pronto! Aproveite!